2 de setembro de 2016

Feminista, eu?




Oi gente, tudo bem com vocês?

O tema do mês de Setembro será: “Guia prático de beleza” mas antes de conversarmos sobre isso, bora refletir um pouquinho essa questão de padrão de beleza na sociedade em que vivemos?

Em todo momento somos bombardeados com regras subliminares dizendo que seu cabelo precisa ser liso (e loiro!), seu corpo precisa estar no peso ideal, se no seu rosto há algum traço que fuja do “ideal” isso já é considerado um defeito e por aí vai inúmeras regras que em sua maioria – as mulheresprecisam “obedecer” para não sofrer repressão. Mas quem criou essas tais verdades absolutas? E será que não ser aceita assim por ser gordinha faz mesmo alguma diferença?

Tão famoso por aí, o movimento de resistência feminista pensou nisso há muito tempo atrás! Hoje, vem ganhando ainda mais espaço e popularidade por se tratar da liberdade da mulher e da luta pelos direitos iguais aos dos homens (calma, direitos iguais de acordo com as leis constitucionais, ou seja, perante a lei, assim como um homem é um ser humano as mulheres também são, então porque por exemplo, se executam a mesma função profissional há diferença salarial!?). Visto que não é só no âmbito profissional que há desigualdade em relação as mulheres, mas há também supostas regras e padrões machistas em praticamente todas as áreas da vida da mulher como: Comportamento, escolhas, gosto musical (!), e outras ideias formadas como: “senta que nem mocinha”. Esse vídeo aqui embaixo pode exemplificar melhor: 


 É mais ou menos isso, o machismo criou essa ideologia toda e a repressão acontece porque basicamente esse movimento, o machismo é a posição do homem superior a mulher!

Feminismo não é o oposto de machismo, é simplesmente a busca pela igualdade dos direitos. Então, se há homem que não se depila, porque a mulher é obrigada a se depilar? É esse o raciocínio do feminismo, dar para a mulher a liberdade também de escolha (Claro, liberdade essa que não fuja das leis pré-estabelecidas constitucionalmente)! Voltando ao assunto... Você, por exemplo, se depila porque quer e não porque é obrigada. Alisa o cabelo porque assim você se sente mais bonita e não porque assim vão te achar bonita. E por aí vai. Dentro da ideia feminista, não existe padrão de beleza, existe o que você gosta e existe o que você realmente é, o que te faz bem, sem ter que se encaixar em nada mais e claro sem oprimir nenhum que é diferente de você.

Bom, lógico que como todo movimento existem as fundamentalistas extremistas, chamadas feminazis que vão bem mais fundo nessa história do que apenas fugir do padrão de beleza, como por exemplo as lutas polêmicas que dividem opinião como a legalização do aborto, igualdade de gêneros...
[FONTE CARTA CAPITAL] e [FONTE M DE MULHER]

Enfim esse papo aqui tem apenas a intenção de fazer com que você descubra sua essência e não tenha vergonha de vivê-la por supostos padrões que a sociedade impõe. Sempre amei meu cabelo cacheado, mas pensava que iam me achar estranha, porque o cacho tem mais volume e como não cuidava tinha aparência de bagunçado e por isso sempre caía na ideia de que era feio por não estar dentro do que me diziam que era de fato “bonito”. Sempre curti muito também ser zero make, cara lavada! E andava da forma que me sentia bem, hoje por vontade própria curto me maquiar mais! É muito melhor ser você mesma do que viver debaixo de supostas regras que não te deixam a vontade e acabam não permitindo uma vida confortável! E vocês? O que acham a respeito?

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E bom, só para esclarecer:

Não sou feminista (embora concorde em partes!), porque não vivo só debaixo das leis constitucionais (leis dos homens) procuro guiar a minha vida obedecendo também as leis de Deus (contida no antigo e novo testamento da Bíblia sagrada). É o que faço há muito tempo e com certeza foi a melhor escolha da minha vida, pois me sinto livre para ser quem eu sou, não ligo para os padrões da sociedade (acredite, já tive dreadlocks no cabelo todo!) e acrescentar esses dois grandes mandamentos na minha vida: Amar a Deus sob todas coisas e amar o próximo como a mim mesmo me dá os limites necessários para eu viver feliz, servir o próximo, lutar pela desigualdade social em nome não só dos direitos da mulher, do poder humanitário e da tão procurada paz, que mesmo por muitas vezes pode até alcançar os seus objetivos, mas ainda será algo terreno, que um dia irá passar e se acabar. Mas viver debaixo das leis de Deus dá para os que crêem a esperança de que essa luta não é apenas uma causa terrena e humanitária, mas ela transcende o natural, nossos olhos ainda não conseguem enxergar, não há palavras que possa explicar. É uma luta em prol do reino de Deus, que só se enxerga e se vive através da fé.

Além de cidadã brasileira no caso, sou também cidadã do céu!

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